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sexta-feira, 6 de março de 2009

Inseminação artificial em bubalinos


A inseminação artificial pode ser usada com sucesso em bubalinos, como comprovam as pesquisas realizadas na Embrapa Amazônia Oriental. Apesar de ainda pouco utilizada no Brasil, a adoção dessa tecnologia - que substituiu o acasalamento convencional entre os animais a campo pela intervenção do homem - mostra-se viável e econômica, inclusive para os produtores que trabalham na agricultura familiar.

Todo o rebanho da Embrapa Amazônia Oriental é acasalado por inseminação artificial e os resultados de campo demonstram que é possível fechar o ano com mais de 90% de animais gestantes, quando o índice médio de fertilidade nos rebanhos do País não ultrapassa os 65%.

São muitas as vantagens do uso de sêmen de touros melhoradores. Com a inseminação artificial, os produtores têm acesso a material genético de alto valor agregado a um custo bastante acessível. Além de elevar a produtividade animal quanto à produção de leite ou carne, o pesquisador Alexandre Rossetto Garcia lembra que a tecnologia permite a padronização do rebanho, o controle de doenças sexualmente transmissíveis, a ordenação do trabalho na fazenda, a introdução de genótipos sem a necessidade de aquisição ou deslocamento do reprodutor, além da diminuição do custo com reposição de touros.

Em regime de inseminação artificial, um mesmo reprodutor pode ter mais de 100 mil filhos, enquanto na monta natural um touro geraria, em quatro anos de vida útil reprodutiva, de 120 a 400 filhos. Os bezerros gerados dessa forma evoluem de maneira rápida se comparados com os descendentes de touros convencionais, o que representa um ganho adicional futuro sobre o preço do bezerro.

Alexandre Rossetto Garcia ressalta que uma das mais importantes inovações alcançadas com as pesquisas é a Inseminação Artificial em Tempo Fixo, pela qual é possível inseminar um grande número de fêmeas no mesmo dia, sem a necessidade de prévia observação do cio. "Isso é um grande avanço tecnológico especialmente para produtores de estados de grande dimensões, como Pará, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Bahia, onde há fêmeas mantidas em propriedades longínquas e onde o acesso à mão-de-obra qualificada é difícil".


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