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terça-feira, 3 de março de 2009

Plantio de maracujá, mais uma opção de renda em Tombos



O apoio vem da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater- MG), da Associação de Produtores Rurais Independentes de Tombos (Aprit) e da prefeitura municipal que, em parceria, implantaram o Programa Diversificação da Agricultura, para fortalecer a fruticultura local. O objetivo é buscar uma alternativa às práticas das culturas dominantes, centradas na cafeicultura e bovinocultura de leite e corte.



A escolha do cultivo de maracujá como objetivo do projeto foi resultado de uma avaliação técnica e econômica, segundo o extensionista da Emater-MG, Emerson Adriano Silva. De acordo com o técnico, o primeiro passo foi verificar a evolução dos pomares, e como a fruta se adaptava ao clima da região. "Iniciamos o plantio de maracujá não irrigado em duas propriedades. O produtor teve todo um acompanhamento da Emater-MG, desde o manejo, plantio e colheita da fruta," relata.
A boa perspectiva de aceitação no mercado também incrementou o cultivo, segundo Emerson. O maracujá produzido é todo comercializado em uma fábrica de sucos, no município fluminense de Itaperuna. "O mercado de sucos é bom, o que torna a cultura viável. E Tombos tem uma potencialidade para produzir maracujá", explica Silva. De acordo com o extensionista, a indústria tem interesse em comprar maiores quantidades, e isso tem animado o produtor. "O número de projetos para desenvolver a cultura aumentou, a produção que começou pequena, hoje é o dobro”, ressalta. Cada hectare chega a produzir 15 mil quilos de maracujá e a renda familiar bruta pode chegar a R$ 6 mil por safra, afirma.


Plantio Consorciado e festa


Outra vantagem do cultivo de maracujá é a produção consorciada a outras culturas. Na comunidade Chave Santa Rosa, por exemplo, o agricultor José dos Santos Silva aproveitou o espaço destinado ao plantio de maracujá para produzir também, grão e hortaliças. “Com o plantio consorciado, aproveito melhor a área de minha propriedade. E o feijão se adaptou muito bem com o maracujá. A produtividade é excelente”, elogia. Agradecido pela assistência técnica que tem da Emater-MG, o agricultor complementa: “a Emater é nossa parceira e trabalha junto com a gente para o crescimento de nossa produção”.


Outro que parece confiante nos resultados das lavouras de maracujá é o produtor Sebastião Nogueira. Ele iniciou o plantio da fruta em uma área de um hectare e a expectativa é de colher vinte toneladas de maracujá nesta safra. “O maracujá tem sido para os produtores uma boa alternativa de renda. Com essa produção, custeio os gastos e ainda tenho renda”, salienta. Sebastião Nogueira está entre os produtores que aproveitaram a linha de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) para investir na cultura. Até o momento, sete projetos foram aprovados para o plantio da fruta no município, num total de R$ 56 mil, segundo o extensionista Emerson.


Mas os planos para fomentar o cultivo da fruta, em Tombos, não param. A Aprit já atua na perspectiva de abrir caminhos para uma melhor comercialização das safras, por meio do estímulo à produção da polpa de maracujá, pelos próprios produtores. No planejamento para o setor, elaborado pela Emater-MG, em parceria com a Secretaria Municipal de Agricultura e a Aprit, a meta é expandir as áreas de plantio, hoje em cinco hectares, para dez hectares, até o final deste ano. Além disso, a Emater-MG e a Aprit estão organizando para o mês de abril a 3ª Festa do Maracujá. Na programação, que ainda está sendo elaborada, estão previstos torneio de futebol, shows regionais, dia de campo, além de barraquinhas com comidas e bebidas típicas feitas a partir do maracujá, entre outras atrações.





Fonte: ExpressoMT/Emater-MG

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