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sábado, 14 de março de 2009

São Luís terá rede de monitoramento do ar

SÃO LUÍS - A população de São Luís poderá contar, a partir de 2010, com uma Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar. Por iniciativa da Vale, serão implantadas três estações de monitoramento com sistema de software de alta tecnologia, utilizados hoje em todo o mundo para esse tipo de controle. Temperatura, direção e velocidade do vento, material particulado, precipitação pluviométrica e níveis de ozônio e gás carbônico estão entre as informações que serão monitoradas pela rede.

Com a parceria da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), e em cumprimento com as leis do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), a rede de monitoramento, em fase de instalação, deverá passar por testes operacionais durante todo este ano, até que em 2010 comece a operar definitivamente. A estrutura física da estação é uma espécie de contêiner, que tem 6 m x 6 m, e abrigará monitores de gás e material particulado nos quais será implantado o software SIA ATMOS.

Foram definidos três pontos estratégicos para a implantação dos equipamentos: o Comando da Polícia Militar, no Calhau; Corpo de Bombeiros, no Centro; e a Universidade Estadual do Maranhão (Uema), no São Cristóvão; instituições que apoiaram a iniciativa da Vale.

O custo total do projeto é de R$ 2 milhões e representa um investimento ambiental da Vale e um importante marco para o controle do meio ambiente de São Luís.

“Estamos utilizando a mesma tecnologia da rede de monitoramento de ar que existe na unidade da Vale em São Luís. Com este projeto, nosso objetivo é ampliar uma ação que consideramos extremamente benéfica para a cidade e seus moradores”, avaliou o gerente de Meio Ambiente da Vale, Roosevelt Corso.

O fluxo de comunicação da rede será formado pelas informações coletadas nos monitores instalados nos três pontos estratégicos da cidade e serão repassadas para um centro que supervisionará as informações e, em seguida, encaminhadas para uma Central de Vigilância da Qualidade do Ar.

O coordenador de implantação da rede e engenheiro de Meio Ambiente da Vale, Mário Goto, explicou que os três locais escolhidos para instalação do sistema foram determinados por meio de modelagem matemática, que é padrão neste tipo de estudo de monitoramento. A responsabilidade pelo tratamento dos dados e divulgação de relatórios, além da manutenção dos equipamentos, ficará, no futuro, sob a responsabilidade da Sema, que controlará a Central de Vigilância da Qualidade do Ar, com acompanhamento de técnicos da Vale.

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