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segunda-feira, 13 de abril de 2009

Crise bovina: para pecuaristas, conscientização aumentou

Se a existência do vírus da febre aftosa no Paraná até hoje gera dúvidas, pelo menos deixou algumas lições. Os próprios pecuaristas reconhecem que os focos confirmados deixaram a categoria mais consciente e tornou a vigilância mais efetiva. ""O fato serviu para duas coisas. A primeira foi como um disparador da consciência dos pecuaristas para cumprir todas as etapas da vacinação e, a segunda, foi o esforço da fiscalização para que a vacinação fosse mantida"", avalia o veterinário e pecuarista Walter Caldeira.

Ele trabalha com cria e atua na comercialização de bezerros para engorda e recria. Tem um rebanho de 400 vacas em uma propriedade localizada em São Jerônimo da Serra (78 km ao sul de Cornélio Procópio). ""Foi um remédio amargo (os focos) e os prejuízos foram grandes, mas acredito que ajudou para a mobilização e a conscientização de, pelo menos, parte dos pecuaristas"", avalia. Segundo Caldeira, muitos produtores passaram a focar a criação com qualidade para obtenção do melhor preço.

Para o pecuarista André Carioba, da Fazenda Cachoeira, localizada em São Sebastião da Amoreira (47 km ao sul de Cornélio Procópio), as ações de sanidade basicamente não mudaram. ""Está nas mesmas condições de antes até porque o Paraná já tinha um bom controle; na verdade, não houve aftosa no Paraná"", reforça. A Fazenda Cachoeira foi a primeira a ter um foco da doença confirmado pelo Ministério da Agricultura em 2005. Ele acrescenta que o ponto positivo é que foram destinadas mais verbas ao controle sanitário e foram contratados mais pessoal.

""Melhorou também a assistência da Seab (Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento) nos assentamentos. Foi um grande passo partir para a não vacinação do rebanho e agora temos que ter força para conseguir aprovar isso; já engolimos e agora temos que esquecer a questão da aftosa"", salienta Carioba. A sua propriedade concentra a maior produção em confinamento do Estado com a criação de cerca de 7 mil cabeças por ano. Para os próximos três anos a meta é aumentar o rebanho para cerca de 20 mil animais.

Fonte : Agrolink

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