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segunda-feira, 4 de maio de 2009

Aged monta estratégia de ação para monitorar gripe suína no Maranhão

A Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Aged), órgão vinculado à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima), montou uma estratégia de ação em conjunto com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Superintendência Federal de Agricultura (SFA/MA) - órgão do Ministério da Agricultura -, objetivando intensificar o monitoramento da Gripe Suína nas principais divisas do Estado, colaborando, ainda, com a SFA/MA na fiscalização de áreas portuárias e aeroportuárias, consideradas como principais pontos de entrada e saída de mercadorias e pessoas.

A gripe suína já é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) uma pandemia, e numa escala de alerta de 1 a 6, a doença encontra-se no nível 5. O contágio da doença não acontece pelo consumo da carne suína, mas por meio do contato do indivíduo infectado com o sadio, através das vias aéreas superiores por inalação. Segundo o próprio Ministério da Agricultura não há qualquer restrição ao consumo de carne suína ou de seus derivados no Brasil, motivada pela doença em questão, uma vez que não existem animais infectados ou doentes com essa virose, mesmo nos países onde casos humanos foram identificados.

Para o pesquisador Paulo Augusto Esteves da Embrapa Suínos e Aves, unidade descentralizada da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, ligada ao Ministério da Agricultura, o vírus H1N1, responsável pela atual epidemia de Influenza Norte-Americana, popularmente chamada de gripe suína, no México, Estados Unidos e Canadá, não foi identificado em rebanhos suínos no Brasil. “O importante é informar que não temos amostras desse vírus aqui no Brasil e não há possibilidade de humanos serem infectados por contato com suínos”, enfatizou Paulo. O vírus H1N1 (Influenza suína/A/California/04/2009) apresenta quatro segmentos genômicos (RNA) de vírus influenza: vírus suíno Norte-Americano (pelo menos 80% do genoma), vírus aviário Norte-Americano, vírus humano Norte-Americano e vírus suíno da Eurásia (Tailândia).

De acordo com Aymoré Fernandes Dias Filho, responsável pelo Programa de Erradicação da Febre Aftosa no Maranhão, foi montado um Gabinete Permanente de Emergência (situado em Brasília), composto pela Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Ministério da Agricultura (Mapa) que tem como atribuição controlar o trânsito de passageiros nos portos e aeroportos, fazendo triagem mais intensa dos que são de vôos oriundos de países infectados. “Os passageiros têm sua temperatura verificada, passam por exames complementares para diagnóstico, quando apresentam estado de febre. Os que não apresentam sintomas também são cadastrados e são orientados, em caso de qualquer mal estar, num prazo de 10 dias a procurarem o atendimento médico hospitalar”.

O diretor geral da Aged, Paulo Roberto, disse que o Maranhão se prepara para iniciar um trabalho preventivo de vigilância epidemiológica. “As nossas atividades iniciarão nas áreas de criatório de exploração da pecuária suína maranhense. Este trabalho será integrado com o Ministério da Agricultura (Mapa), via Superintendência Federal de Agricultura do Maranhão (SFA/MA) e Secretaria de Estado da Saúde, que realizarão ações conjuntas. Já estão acontecendo reuniões em caráter emergencial para traçar um Plano de Vigilância.

O Ministério da Saúde monitora dois casos suspeitos de pessoas que atendem aos critérios de definição de caso suspeito de influenza suína. Os pacientes estão sendo acompanhados em São Paulo (capital) e Minas Gerais (Belo Horizonte). Eles estão internados em hospitais de referência e já estão recebendo o medicamento Fosfato de Oseltamivir (Tamiflu), indicado para o tratamento de influenza. Outros 36 casos estão sendo investigados, em 11 estados. São pessoas que estiveram em áreas afetadas e apresentaram alguns sintomas, mas que não são consideradas suspeitas, porque não atendem à definição de caso suspeito preconizada pelo Ministério da Saúde. Um caso de Minas Gerais foi descartado para influenza suína.

Orientações do Ministério da Saúde para viajantes que se destinam às áreas afetadas

Usar máscaras cirúrgicas descartáveis durante toda a permanência em áreas afetadas.
Substituir as máscaras sempre que necessário.
Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável.
Evitar locais com aglomeração de pessoas.
Evitar o contato direto com pessoas doentes.
Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.
Evitar tocar olhos, nariz ou boca.
Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar.
Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato com doentes e roteiro de viagens recentes às áreas afetadas.
Não usar medicamentos sem orientação médica.

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