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quarta-feira, 25 de junho de 2008

Chico Gomes lamenta recuo nas negociações com policiais

Da Assecom/Gab. do dep. Chico Gomes


O deputado Francisco Gomes (DEM) lamentou nesta quarta-feira, 25, o colapso nas negociações entre policiais civis e governo do Estado. “O governo agora parece praticar a política do ‘quanto pior melhor’; não sei aonde quer chegar (com a postura adotada). A situação da segurança no Maranhão é cada vez pior; os índices de criminalidade aumentam a cada dia”, advertiu.

Com um misto de decepção e contrariedade, Chico Gomes disse que havia uma expectativa concreta de que a greve no sistema de segurança pública chegasse ao fim, motivada pela abertura de negociações entre governo e grevistas, a partir de uma reunião realizada na última quinta-feira, 19, no Palácio Henrique de La Rocque, mediada pela Comissão de Segurança Pública da Assembléia. “Foi uma sinalização positiva para negociar as reivindicações dos grevistas e pôr fim à greve”.

Ficou acertado então um novo encontro na segunda-feira passada, 23, para dar encaminhamento à pauta de reivindicações. A luz no túnel, porém, apagou-se com a decisão do governo de recorrer à justiça, pedindo a decretação de ilegalidade da greve. Nesse clima de surpresas e decepções, a reunião de segunda-feira, segundo Gomes, teve um desfecho caótico. “Faltou luz no Palácio Henrique de La Rocque, o único lugar onde faltou luz naquela hora em São Luís”.

A reunião continuou mesmo com o palácio às escuras, “ouvindo-se apenas as vozes de cada um”. O governo exigiu o término imediato da greve como condição para implantar a gratificação por trabalho em local de difícil provimento, “gratificação esta já negociada e acertada desde o ano passado”, lembrou Gomes.

Os demais itens da pauta foram negados “de forma autocrática”. “O governo não reconhece que o país vive em uma democracia, em um Estado democrático, e que as categorias profissionais têm direito de lutar pelos seus interesses e até de decretar a greve como ultimo recurso, como fizeram os policiais civis”, enfatizou.

AGED

Quanto à greve dos funcionários da Aged (Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Maranhão), Chico Gomes informou que houve um acordo parcial durante audiência na 2ª Vara da Fazenda Pública, em que o Estado pedia a ilegalidade do movimento, deflagrado há um mês pelos fiscais agropecuários. Com o acordo, parte das reivindicações foi atendida e a ação judicial, suspensa.

Segundo Chico Gomes, os técnicos da Aged devem retornar ao trabalho ainda hoje, após a assembléia geral da categoria. Mesmo assim, vão continuar lutando por outros itens da pauta de reivindicações, como a instituição de ticket refeição, vale- transporte e 100% de gratificação - o governo acenou com até 70%.

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