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sexta-feira, 25 de julho de 2008

Empresas de software para agronegócio concentram-se no Sudeste

O Estudo do Mercado Brasileiro de Software para o Agronegócio, coordenado pela Embrapa Informática Agropecuária (Campinas/SP), aponta, em levantamento inicial, que existem no País 114 empresas desenvolvedoras de software para uso no setor agrícola. De acordo com o estudo, 60% delas estão concentradas na região Sudeste, especialmente em São Paulo e Minas Gerais. Em segundo lugar, está a região Sul, com 25% das empresas.

A analista da Área de Comunicação e Negócios da Embrapa Informática Agropecuária Cássia Isabel Costa Mendes, coordenadora do projeto, conta que já foram identificados mais de 400 produtos desenvolvidos por essas empresas. Cerca de 17% são software de bases de dados e sistemas de informação; 13% para gerenciamento e controle de rebanhos; e 8% são voltados à gestão administrativa e ao controle agropecuário.

Os principais objetivos do estudo são identificar a oferta e os ofertantes de software para o setor agropecuário; levantar demandas em tecnologia da informação para o setor e difundir a tecnologia disponível aos potenciais usuários. Além de analisar o mercado de software agropecuário nacional, busca-se construir cenários sobre adoção de tecnologias de informação na agricultura e priorizar ações de pesquisas e desenvolvimento nessa área para os próximos três anos.

O mercado de software brasileiro também atua nos segmentos de gestão da produção, manejo ambiental, topografia, controle e análise financeira, gerenciamento de culturas específicas, zoneamento climático e econômico, cálculos, processamento e geração de imagens, entre outros. As regiões Centro-Oeste e Nordeste produzem 9% e 5% dos produtos, respectivamente. Já a participação do Norte é pouca expressiva, representando apenas 0,5% do mercado.

"Existem grandes oportunidades de negócios", afirma Cássia. As pesquisas indicam que as principais demandas são para sistemas de automação para agricultura de precisão; análise de solo e adubação; controle de sementes; segurança alimentar; integração da cadeia de grãos e até sistemas educacionais para difundir o conhecimento tecnológico aos pequenos produtores.

O projeto conta com várias parcerias institucionais: Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex), Instituto de Economia Agrícola do Estado de São Paulo (IEA-SP), Faculdade de Engenharia Agrícola e Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Universidade de São Paulo (USP) por meio da Rede de Inovação e Prospecção para o Agronegócio (Ripa) e Associação Brasileira de Informática Aplicada à Agropecuária e à Agroindústria (ABI-Agro).

Ainda participam do projeto, as seguintes unidades da Embrapa: Transferência de Tecnologia (Brasília), Agroindústria Tropical (Fortaleza), Gado de Corte (Campo Grande), Meio Ambiente (Jaguariúna, SP), Rondônia (Porto Velho) e Departamento de Tecnologia da Informação (Brasília).

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