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quarta-feira, 2 de julho de 2008

GREVE - Greve dos Correios atinge 22 Estados, afirma sindicato

SÃO PAULO - Funcionários dos Correios em greve farão assembléias hoje em todo o País para decidir se mantém ou não a paralisação. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Distrito Federal, Moysés Leme, 60% dos funcionários estão parados, o que representa 80% da área operacional, como os carteiros.

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Ao todo, a ECT tem 112 mil funcionários. De acordo com Leme, no início da manhã a greve já atingia 22 Estados mais o Distrito Federal.

De acordo com a assessoria dos Correios em São Paulo, cerca de 20% dos trabalhadores, a maioria carteiros, aderiram à greve. Às 16h desta terça-feira, será realizada uma nova assembléia da categoria na Praça da Sé, no centro da capital paulista.

Um pequeno grupo de grevistas realizou, até as 13 horas, uma manifestação em frente ao Ministério das Comunicações, em Brasília, pedindo aumento de salários e participação na elaboração de um plano de carreira.

Serviços suspensos

De acordo com os Correios, por conta da paralisação, três serviços da empresa foram suspensos temporariamente: o Sedex 10, o Sedex Hoje e o Disque Coleta. Segundo a empresa eles dependem de horário para a entrega e portanto não serão realizado enquanto os funcionários estiverem em greve. Os demais serviços dos Correios funcionam normalmente.

Motivos

Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresa de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), a categoria reivindica a adoção de um novo Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS); mudanças na forma de distribuição da Participação nos Lucros e Resultados (PLR); e o cumprimento, pela ECT, do termo de compromisso que garante adicional de 30% sobre o salário dos carteiros, assinado pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa, em novembro do ano passado.

De acordo com o secretário-geral da Fentect, Manoel Cantoara, a empresa chegou a pagar o adicional de 30% durante três meses, mas, no quarto mês, que seria o período de efetivação da gratificação, deixou de fazer o pagamento.

Segundo Cantoara, a ECT pediu mais três meses para solucionar a situação. “O governo liberou R$ 390 milhões para resolver o problema e a empresa aplicou de outra forma, sem discutir com os trabalhadores, pagando R$ 260 milhões [de forma] linear para os carteiros. Por esse motivo estourou a greve em todo o país.”

Segundo a ECT, a lei que prevê o pagamento de adicional de periculosidade não inclui os carteiros. Por isso, a empresa criou o Adicional de Atividades de Distribuição e/ou Coleta (AADC) e o Adicional de Atendimento em Guichê em Agências dos Correios (AAG), que garantem o valor fixo de R$ 260 para todos os trabalhadores.

Essa gratificação começou a ser paga ontem (30), no salário correspondente ao mês de junho. Mas, segundo a ECT, a categoria não aceita a decisão, porque os funcionários com mais tempo de trabalho alegam que, com o valor fixo, vão receber menos do que ganhariam com o adicional de 30% sobre os salários.
Com informações da Agência Estado e Agência Brasil

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