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quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Agricultura familiar emprega mais

Da redação
A propriedade rural familiar emprega 80% dos trabalhadores do setor agropecuário paranaense, aponta estudo realizado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). A agricultura familiar emprega 780 mil pessoas no Estado. A pesquisa também aponta que os empregos permanentes no campo superam o número de contratações temporárias. De 220 mil assalariados rurais, 120 mil têm vínculo empregatício permanente ¿ ou seja, trabalham o ano todo, e não apenas durante a safra.

O estudo Características das Ocupações da Agropecuária Paranaense, cuja primeira etapa o Ipardes concluiu na última quinzena de julho, analisa o mercado de trabalho no campo a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). A edição mais recente da pesquisa foi produzida e divulgada pelo IBGE em 2006.

A Pnad aponta que, em 2006, o Paraná tinha 5,4 milhões de pessoas no mercado de trabalho ¿ 20% delas estavam empregados na agropecuária. Entre 2002 e 2006, o cultivo de fumo e cana-de-açúcar, a extração de madeira e a criação de bovinos foram as atividades que tiveram maior crescimento no número de pessoas ocupadas. Por outro lado, a mecanização nas culturas de soja e milho diminui o número de empregos nessas lavouras.

O Ipardes apurou que a produção agrícola mantém-se como principal demandante de trabalho no Paraná, responsável por cerca de 65% do total das ocupações, com destaque para as lavouras temporárias. A produção animal contribui com cerca de 30% do total de ocupados ¿ aí incluídos a criação de bovinos de corte e de leite, aves e suínos. A terceirização na agricultura e outras atividades, tais como silvicultura e pesca, apresentam discreto crescimento nas geração de postos de trabalho, e representam 5% do total de pessoas ocupadas na agropecuária.

A bovinocultura é a principal atividade econômica no mercado de trabalho da agropecuária paranaense ¿ emprega 25 de cada 100 assalariados no campo, ou mais de 190 mil pessoas em 2006. A criação de bovinos, o cultivo de fumo, cana-de-açúcar e a extração de madeira geraram cerca de 82 mil novas ocupações no período 2002 a 2006.


Número de mão-de-obra caiu

O estudo mostra ainda que caiu o número pessoas ocupadas na agropecuária paranaense ¿ de 1,07 milhão em 2002 para 1,04 milhão em 2006 ¿, devido à redução da mão-de-obra empregada nas lavouras de soja e milho.

Em 2002, as atividades ligadas ao milho e à soja geravam cerca de 251 mil ocupações, número que se reduziu para 151 mil em 2006 devido à tecnologia. Os ocupados com a lavoura de fumo representam cerca de 16,2% do total de pessoas ocupadas em lavouras temporárias no Paraná em 2006. O Ipardes observou crescimento significativo do número de ocupados, que passou de 43,4 mil pessoas em 2002, para 63,3 mil pessoas em 2006.
Fonte:Jornal da Manhã

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