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sábado, 2 de agosto de 2008

Bancos só vão financiar empreendimentos que forem sustentáveis, diz Minc

LUISA BELCHIOR
colaboração para a Folha Online, no Rio

Os bancos privados brasileiros assinarão em setembro acordo em que se comprometem a fazer operações de crédito apenas com empreendimentos sustentáveis, disse nesta sexta-feira o Ministro Carlos Minc (Meio Ambiente). O acordo será similar ao assinado nesta tarde entre o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), o Banco da Amazônia, o Banco do Nordeste e a CEF (Caixa Econômica Federal).

"Só vai ter crédito no Brasil quem tiver uma atividade que não polua o clima", disse Minc, em cerimônia de criação do Fundo da Amazônia com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sede do BNDES, no Rio, nesta sexta-feira.

Minc classificou a concessão de crédito como o "oxigênio" da preservação da Amazônia e disse que o instrumento "é mais poderosa que mil fuzis" no combate ao desmatamento. "Mais eficiente que botar 5 mil policiais federais ou agentes do Ibama é organizar as cadeias produtivas, dar sustentabilidade às cadeias da soja, da carne, da madeira, e dar o oxigênio disso tudo, que é o crédito. Esse é o instrumento poderosíssimo de defesa dos biomas, da biodiversidade".

Pelo protocolo assinado nesta tarde, os bancos públicos passarão a exigir, como requisito para financiamentos, que os empreendimentos tenham características de preservar o meio ambiente ou estimular projetos sustentáveis, de acordo com Minc. Em setembro, os bancos privados repetirão o gesto.

"A Febraban [Federação Brasileira dos Bancos] já enviou carta apoiando", afirmou o ministro, que elogiou os investimentos do governo Lula na pasta do Meio Ambiente. Lula, em discurso, defendeu a soberania do Brasil sobre a Amazônia. "É uma grande vantagem comparativa para a disputa global que o Brasil faz todos os dias, se nós tivermos com o cartão postal, como cartão de visita, as coisas boas que a natureza nos deu. Destruí-las será um instrumento contra o nosso país e nossos produtos".

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