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quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Concursos públicos abrem 3.621 vagas

Entre as oportunidades de emprego espalhadas pelo País estão opções de cargos cujo salário pode ultrapassar R$ 9 mil
Tisa Moraes
Dez concursos públicos com editais publicados no Diário Oficial oferecem, nesta semana, 3.621 oportunidades de emprego a candidatos de todos os níveis de escolaridade. Os salários podem chegar a R$ 9.713,13 para as seleções que exigem curso superior na Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Mas aqueles que têm interesse em participar devem se apressar. Amanhã já termina o prazo de inscrição para o concurso da Polícia Militar do Estado de São Paulo, em que estão em disputa 2.500 vagas. Este também é o prazo para a entrega dos formulários em busca de uma das 57 vagas em Franco da Rocha.

No domingo, serão encerradas as incrições para as 190 vagas abertas pela Abin, oportunidade que não deve ser desperdiçada pelo advogado Tiago Gusmão da Silva, 29 anos, ‘concurseiro’ há três anos. Embora esteja focado na área de magistratura e procuradoria federal, ele confessa que irá prestar o concurso para agente de inteligência pela remuneração convidativa.

Tiago conta que tem se dedicado aos estudos, em casa, por cerca de quatro horas por dia. Segundo ele, a aprovação em um concurso público se tranformou em um verdadeiro projeto de vida. “A vida social fica bem prejudicada, mas estou visando um futuro profissional melhor e mais estável”, avalia.

Como sempre disputa as seleções mais concorridas, o advogado conta que a seqüência de esforços não recompensados chega a ser desestimulante. “Na hora, dá um desânimo, mas é passageiro. Até agora não deu certo, mas a gente não pode parar de estudar”, diz.

A constatação de Tiago é a mesma de Ana Cláudia Guda Espontão, sócia-proprietária de um curso preparatório em Bauru. A orientação que ela dá é inescapável: para conquistar uma vaga, é preciso muito estudo.

Dedicação

Para obter maiores chances de aprovação, a dica é se preparar por, pelo menos, seis meses para concorrer a cargos de ensino médio e por um ano para o nível superior, com dedicação de quatro horas de estudo por dia. “É claro que tudo depende da capacidade de assimilação de cada um. Mas é preciso estar ciente de que, hoje em dia, não dá para se classificar sem acertar pelo menos 75% das questões de toda a prova”, diz.

Ana destaca que os conteúdos de conhecimentos específicos precisam receber atenção especial, já que costumam ter maior peso e, geralmente, representam a maior parte da questões da prova. No entanto, as disciplinas básicas – como português, matemática, atualidades e interpretação de textos – também não devem ser esquecidas.

Ana Cláudia considera importante que os candidatos definam, antes de mais nada, a área para a qual pretendem concorrer, entre elas tributária, segurança, bancária, judiciária, entre outras. Ela explica que, desta forma, fica mais fácil conseguir a vaga, porque o candidato passa a estudar com direcionamento.

“A partir daí eles podem focar na preparação e até desenvolver técnicas específicas e um programa de estudo que são mais apropriados para aquela área”, diz, frisando que o candidato também deve escolher a área com a qual tenha mais afinidade para evitar futuras frustrações. “Não adianta levar em conta apenas o salário. O concurso da Abin pode pagar até R$ 9 mil, mas traz conteúdos de conhecimento específico que demandam muito tempo de estudo”, pontua.

E, já que os concursos exigem conhecimentos de áreas bastante especializadas, Ana Cláudia explica que a utilização de apostilas é fundamental para disciplinar o ritmo de estudo, mesmo para quem pretende ser aprovado por conta própria. “O curso preparatório acaba impondo uma rotina ao aluno. Mas mesmo para quem estuda em casa, as apostilas ajudam a estabelecer planejamento, dedicação, disciplina e foco”, pondera.

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