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quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Graxarias: Mapa intensifica fiscalização

Luiz Gallo - O Estado de S.Paulo
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- O Ministério da Agricultura (Mapa) intensificou, desde 28 de julho, a fiscalização nas graxarias, empresas que processam resíduos, como ossos e carnes, de abates de animais. A fiscalização verifica se as empresas já estão esterilizando a farinha de carne e ossos, conforme exigência da Organização Mundial de Saúde Animal (OIA), como política de prevenção à encefalopatia espongiforme bovina (EEB), a doença da vaca louca. A esterilização é necessária porque a farinha de ossos e carne compõe rações para alimentação animal - com exceção de ruminantes.

Para o coordenador-geral de inspeção do Mapa, Marcius Ribeiro Freitas, a esterilização é essencial também para requalificar o Brasil - classificado pela OIA como país de risco controlado da doença da vaca louca, mesmo sem nunca ter ocorrido nenhum caso de EEB no País - como país de risco desprezível para a EEB.

Conforme Freitas, as graxarias já foram orientadas, em 2003, a comprar os equipamentos de esterilização, com a Instrução Normativa 15, que exige que todos os compostos de farinha de carne e osso devem ser esterilizados a 133 graus, por 20 minutos, "o que foi reafirmado na Instrução Normativa 34, de maio de 2008", diz.

FABRICANTES BRASILEIROS

Agora, para as graxarias, ficou mais viável adquirir o esterilizador, pois há empresas brasileiras fabricantes, que vendem o equipamento por R$ 80 mil a R$ 200 mil, ante R$ 1 milhão do importado. Para o veterinário Pedro Mura, da graxaria Unidos Agroindustrial, que produz diariamente 250 toneladas de farinha de carne e ossos, em Jales (SP), as normas ajudaram muito na qualidade da farinha. A empresa tem o maquinário instalado há um ano e meio, "o que foi extremamente vantajoso para as vendas", diz. A graxaria, inaugurada em 2004, já foi projetada para atender às normas.

De acordo com Freitas, 22 duplas de fiscais da Secretaria de Defesa Agropecuária estão visitando as graxarias de todo o Brasil, autuando as empresas que têm o equipamento, mas ainda não o instalaram, para que instalem até a primeira semana de setembro. As que não seguirem a norma serão interditadas.


INFORMAÇÕES: Mapa, site www.agricultura.gov.br

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