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sábado, 23 de agosto de 2008

Kroetz: Brasil espera missão chilena para ampliar comércio de carne

Brasília, 22 - O secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz, do Ministério da Agricultura, avaliou ontem, em reunião em Brasília, o comércio de carnes com o Chile. A reunião foi com o diretor-geral de Relações Econômicas Internacionais, embaixador Carlos Furche, do Ministério das Relações Exteriores do Chile. As ações do Brasil para ampliar as exportações de carne bovina ao mercado chileno foi um dos principais temas da pauta. "Estamos cumprindo à risca o cronograma acordado e esperando a vinda da missão chilena para finalizarmos o processo", afirmou Kroetz, segundo a assessoria de imprensa da pasta.
Em julho, Kroetz esteve com representantes do Serviço Agrícola e Pecuário do Chile (SAG) e solicitou o reconhecimento das unidades federativas identificadas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como livres de febre aftosa com vacinação. Isso permitirá que, além do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, outros estados sejam habilitados a exportar carne bovina para o Chile. Recentemente, o país vizinho retomou as importações de suínos e aves.

Para Kroetz, a provável certificação da carne bovina brasileira, prevista para novembro, terá impacto significativo nas exportações. Furche, por sua vez, explicou que o Chile é, hoje, dependente da carne de outros mercados e pretende comprar o produto brasileiro o quanto antes. "Já importamos, em média, 300 mil toneladas de carne bovina de outros países e acredito que, em breve, voltaremos a importar o produto do Brasil, que é hoje o maior vendedor de carne do mundo", enfatizou.

Na área vegetal, os chilenos querem conhecer o trabalho do Brasil no combate ao greening (praga do citros), e à cydia pomonella (praga da maçã), além do modelo de análise de risco. Para setembro, está prevista uma reunião entre técnicos dos dois países para tratar do Sistema para Manejo de Risco de Pragas que será implementado na próxima safra. Esse sistema fará o controle sanitário do ácaro Brevipalpus chilensis, responsável pela suspensão das importações de frutas chilenas, em março deste ano, e já retomadas há dois meses. (Fabíola Salvador)

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