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domingo, 10 de agosto de 2008

Urucum dá bons resultados em Iporã


Sítio do Colorau Amarelo, na Estrada Caibar em Iporã, tem mostrado aos agricultores da região uma nova e boa alternativa para aumentar a renda familiar: a produção de urucum (ou colorau). Esta semana, o sitiante Arlindo Martins recebeu a visita do secretário da Agricultura de Iporã, Salvador Caetano Silva, e de uma equipe de técnicos agrícolas para apresentar a novidade, que pode ser estendida a outras propriedades rurais.
O urucum é utilizado tradicionalmente pelos índios como matéria-prima para tinturas vermelhas, usadas para os mais diversos fins – inclusive como protetor solar e contra picadas de insetos. Em pó, é conhecida como colorau e muito usada na culinária, para realçar a cor dos alimentos.
Com as restrições ao uso de corantes alimentícios artificiais em diversos países da União Européia, por prováveis efeitos cancerígenos, vem sendo importado com grande intensidade da América tropical e da África, onde é encontrado em abundância. Na propriedade visitada pelo secretário Salvador, o agricultor Arlindo Martins plantou cerca de 10 hectares de urucum de três variedades (verde, amarela e vermelha).
Além da lucratividade, o cultivo tornou a paisagem mais verde e colorida, deixa mais bonito o Sítio do Colorau Amarelo. Cinco hectares já produzem urucum desde 2001. A outra parte terá a primeira colheita neste mês de agosto. Martins pretende aumentar a área plantada em mais quatro hectares. Cerca de 400 pés são plantados por hectare e cada árvore produz de 2,5 a 4,0 quilos de urucum.
A produção é vendida para uma empresa de corantes naturais de Marialva, na região de Maringá, a R$ 2,30 o quilo. “Na época da safra, e também da safrinha, pelo menos seis empregos são gerados de forma direta”, informou o agricultor. Além do urucum, o produtor rural também cultiva café e mandioca em sua propriedade, além da apicultura. Porém, o urucum é a atividade de maior importância econômica.

Mudas gratuitas
Para o secretário Salvador Caetano Silva, além de ser uma cultura orgânica – pois dispensa totalmente o uso de agrotóxicos e fertilizantes químicos – a atividade é muito boa para a recuperação do solo, pois se trata de uma planta nativa.
O técnico agrícola da Secretaria Municipal de Agricultura, Victor Martins, disse que o viveiro municipal já produz mudas de Bixa Orellana (nome científico da planta). Os produtores interessados devem procurar a secretaria. As mudas são oferecidas sem nenhum custo para os interessados. “O objetivo é facilitar o acesso aos produtores interessados nas mudas”, completou Salvador.

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