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segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Agricultores da região realizam queimadas e não respeitam leis de conservação do solo

Agricultores da região começam a preparar o solo para o plantio da próxima safra. Em Taubaté, esse trabalho é acompanhado de perto por técnicos da Secretaria Estadual de Agricultura. Os agricultores recebem orientação de como produzir sem degradar o meio ambiente.

A relação de Hélio Capeliti com o campo começou na infância ao lado do pai, que é produtor. Por isso ele trata a terra com um cuidado especial. Há dois meses, parte dos trabalhos no sítio estão voltados para a preparação do solo. A área será ocupada pelo cultivo da mandioca e do milho. Um processo estudado detalhadamente para evitar danos à propriedade.

“Primeiro fazemos analise sobre acides da terra. Fazemos à coleta de dados e levamos para Casa de Agricultura para fazer a analise de solo. Depois jogamos o calcário na terra e em seguida o processo de arar o solo”, diz o agricultor.

Esse é considerado o período de início de safra. Nessa época os agricultores costumam trabalhar na preparação da terra. Mas parte deles desrespeita a lei estadual de conservação do solo. Na região, a prática de queimadas nas propriedades continua sendo um dos principais problemas.

“A lei de uso e conservação de solos prevê que o solo é patrimônio da humanidade. Então o produtor tem obrigação de zelar pelo seu solo. Se usar a pratica indevidamente, ele poderá receber uma notificação da Procuradoria da Defesa Agropecuária e terá que reparar os danos”, explica Maria de Fátima Cardoso, agrônoma do CATI.

Ainda de acordo com a determinação, além das queimadas as erosões e assoreamentos de cursos d'água também implicam em multas para o produtor. E segundo Hélio, cultivar a consciência de preservação do solo ajuda a gerar bons frutos no futuro.

“Trabalhando a terra, não degradando e fazendo o uso correto a produção será maior, e não usará muito adubo e calcário. Isso traz muitos benefícios”, complementa Hélio.

A multa para os agricultores que desrespeitarem a lei de conservação de solo, dependendo da gravidade dos estragos, pode chegar a R$70 mil.

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