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segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Agricultura: alencar exalta juros baixos do mais alimentos em feira

SAFRAS (01) - Reconhecido como um dos principais defensores de juros baixos no Governo Federal, o vice-presidente da República, José Alencar, ressaltou neste domingo (31) na Expointer 2008 a baixa taxa de 2% ao ano aplicada na nova linha de crédito do Plano Safra Mais Alimentos, direcionada aos agricultores familiares. "Há taxas de juros compatíveis e estimulantes para que eles possam continuar produzindo pela agricultura familiar", exaltou na abertura oficial do Pavilhão da Agricultura Familiar, às 12h30, no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS).

O ministro interino do Desenvolvimento Agrário, Daniel Maia, a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, o secretário estadual de Agricultura, Pecuária e Agronegócio, João Carlos Machado, e a prefeita de Esteio, Sandra Silveira, também participaram da cerimônia, que contou com degustação de produtos típicos da agricultura familiar.

"O que este pavilhão demonstra é o crescimento da agricultura familiar. É sempre importante trazer o Governo Federal para este esforço que aqui se realiza na Expointer, não só de valorização do agronegócio, mas pelo avanço da agricultura familiar", reforçou o vice-presidente.

O ministro interino do Desenvolvimento Agrário enfatizou que durante toda esta semana poderão ser efetuadas operações do Mais Alimentos na própria Expointer o parque conta com posto do Banco do Brasil, entre outros bancos e cooperativas de crédito, e com a exposição de tratores, máquinas e implementos agrícolas, além de estruturas de armazenagem. Lançado em julho pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) com foco no aumento da produção e da produtividade, o Plano Safra Mais Alimentos dispõe de uma linha de financiamento de até R$ 100 mil para investimento no campo. Além dos baixos juros, a linha de crédito conta com o longo prazo de 10 anos para pagamento e carência de três anos.

"Atuamos em três eixos: no apoio à comercialização, como neste pavilhão, na extensão rural e no crédito. Ainda destacamos recursos para a compra de leite da agricultura familiar pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Isto tem forte impacto aqui no Rio Grande do Sul", afirmou Daniel Maia.

Intensa comercialização A governadora Yeda Crusius destacou a intensa comercialização de produtos no Pavilhão da Agricultura Familiar ainda no sábado (30), o primeiro dia da Expointer. Mesmo antes da abertura oficial do pavilhão, as vendas se iniciaram nos 167 estandes e, como salientou a governadora, atingiram os R$ 69,5 mil. A cifra reflete o aumento da movimentação de visitantes no espaço da agricultura familiar. Na feira inteira do ano passado, o valor obtido nas vendas do pavilhão foi de R$ 591 mil e já era 28% superior ao ano de 2006.

A comercialização do primeiro dia surpreendeu até mesmo os expositores. É o caso de Daniel Cichelero, 30 anos, que produz queijos em Carlos Barbosa, na Serra Gaúcha. "Esta é a quinta vez em que estou participando. E agora tripliquei as vendas em relação ao primeiro dia de feira nos outros anos!", comemora. Cichelero pretendia, até então, vender uma tonelada e meia de queijos na Expointer. Depois da exitosa arrancada nas vendas, já refez os cálculos.

Agora prevê duas toneladas. "A cada ano tem mais gente visitando o pavilhão. A cada ano o pavilhão tem mais divulgação. Por causa da qualidade dos produtos e dos preços que temos aqui, em relação ao mercado da Região Metropolitana, o público vem mesmo", avalia.

No pavilhão está exposta a produção de 1.027 famílias gaúchas até 7 de setembro, dia de encerramento da Expointer. Este ano, o MDA custeou totalmente o espaço, com um investimento de R$ 341,5 mil. A Feira da Agricultura Familiar ocorre desde 1999 na Expointer, mas só em 2004 passou a contar com um pavilhão permanente no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil. Na época, o MDA investiu R$ 720 mil na construção, que ainda teve contrapartida do governo do estado.

As declarações na abertura oficial do pavilhão: "A Feira da Agricultura Familiar está a cada dia melhor. Dá para ver que esta estrutura deu uma visibilidade à agricultura familiar que não existia antes." João Cardoso, presidente da Cooperativa Central dos Assentamentos do Rio Grande do Sul (Coceargs) "O que está presente aqui é a grande diversidade e a qualidade que tem a agricultura familiar no Rio Grande do Sul e a sua capacidade de produzir alimentos".

Vilson Alba, coordenador de Organização Socioeconômica da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf-Sul) "Quero dizer da importância da tarifa permanente de importação de 27% no leite de fora do Mercosul, aprovada na última semana na Câmara de Comércio Exterior (Camex) a pedido do MDA. Não queremos bairrismo, mas queremos proteger nosso produto".

Elton Weber, presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag). As informações partem da Assessoria de Imprensa do Ministério do Desenvolvimento Agrário.

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