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quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Centro-Oeste uniformiza conceitos sobre educação sanitária em Defesa Agropecuária

Reunidos na Superintendência do Ministério da Agriculturaem Goiás, representantes do Sebrae em Goiás, secretarias de Agricultura e da Educação dos Estados da região Centro-Oeste do Brasil e do Distrito Federal, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) promoveram uma séria de debates na semana passada sobre o tema Educação Sanitária. Os debates aconteceram do dia 9 ao dia 12.

Segundo Carlos Schlottseldt, coordenador do Programa Nacional de Educação Sanitária em Defesa Agropecuária, o evento serviu para a uniformização de conceitos sobre como funciona a educação sanitária, a montagem de um projeto sobre o tema e, por fim, a confecção de um plano estadual de educação sanitária para implementação nos Estados da região Centro-Oeste do Brasil (Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) e no Distrito Federal.

Carlos Schlottseldt espera que o processo produtivo no campo brasileiro ganhe mais qualidade com a implantação do programa em todo o território nacional, em respeito à saúde humana, ao meio ambiente e aos mercados locais e internacionais. "Buscando o envolvimento daqueles que produzem no País, a questão sanitária não será motivo apenas de punição para as instituições responsáveis", afirmou o coordenador.

Segundo ele, o produtor brasileiro deve se preparar para responder aos argumentos sanitários exigidos pelo mercado externo, "usados por muitos países concorrentes do Brasil, principalmente na produção de carnes e grãos, onde somos mais competitivos."

Representando o Sebrae, João Fernando de Almeida, coordenador nacional de projetos da Carteira de Carne, Aqüicultura e Pesca da entidade, afirmou que a questão da educação sanitária deve permear o trabalho realizado pelos Sebrae em todo o Brasil: "Podemos construir os projetos baseados na Gestão Estratégica Orientada para Resultados (Geor), com a educação sanitária inserida no processo."

Para João Fernando, isso deverá consolidar a questão dentro do sistema Sebrae, abrindo mercados para as micro e pequenas empresas. "A inovação tecnológica pode ajudar muito o produtor brasileiro na luta contra as barreiras sanitárias que já aconteceram, por exemplo, com a produção de mel e carne no País", diz o coordenador.

O fiscal federal agropecuário, Paulo Ramom Mocelin, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), explicou que a intenção é orientar o produtor nacional para que ele cumpra as exigências sanitárias do País, evitando, ainda, a punição. "Um fiscal não deseja multar o produtor, pois sabemos das suas dificuldades, a sua luta para produzir cada vez mais e melhor", observou Mocelin, apontando a realização de treinamentos e cursos como ferramentas para a educação sanitária.

FONTE

Agência Sebrae de Notícias - ASN Goiás
José Antônio Cardoso - Jornalista

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