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quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Fiscais já colhem dados no RN

Os fiscais do Ministério da Agricultura que irão avaliar se o Rio Grande do Norte está apto a passar de área de risco desconhecido para médio de febre aftosa chegaram segunda ao estado e deverão concluir a inspeção sexta-feira. No entanto, a previsão é que leve cerca de 30 dias para elaboração do relatório, tramitação no Ministério e divulgação de uma possível mudança.

Segundo informações da assessoria de imprensa, o trabalho está sendo realizado por dois fiscais das superintendências de São Paulo e de Sergipe, que chegaram na segunda e no mesmo dia cairam em campo para conferir se o estado cumpriu todas as exigências do Ministério para ser reclassificado. Durante toda esta semana eles farão análises principalmente no Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do estado. Estão previstas uma auditoria no órgão central, em Natal e análises de documentos do instituto. Além disso, eles deverão realizar visitas a propriedades rurais, a pontos de vendas de produtos veterinários - os que comercializam as vacinas contra a doença, em época de campanha - a postos fiscais e a escritórios de atendimento do Idiarn.

A mudança de status sanitário do rebanho potiguar é esperada há anos e há pelo menos uma década, não é registrado nenhnum caso da doença. Passando de área de risco desconhecido para médio, o estado, prevê o setor, poderá exportar ‘‘genética’’ da mais alta qualidade para outras regiões. Ganha ainda possibilidades de melhoramento do próprio rebanho e mercados para a carne, por exemplo, de caprinos e ovinos. Ao todo o estado teve de cumprir 13 exigências do Ministério da Agricultura, antes dessa última inspeção. A expectativa é que uma possível mudança seja anunciada durante a Festa do Boi, em outubro.

A inspeção do Ministério da Agricultura ocorre na mesma semana em que o órgão promove no estado um seminário para estimular as exportações do agronegócio. O evento será realizado amanhã, no Cefet com entrada gratuita. A expectativa é reunir cerca de 350 participantes, entre produtores rurais e representantes de cooperativas, associações, sindicatos, agroindústrias, distribuidores, exportadores, instituições de apoio ao agronegócio e potenciais exportadores.

Durante o evento serão discutidos temas como estratégias do agronegócio para exportação, formas de valorizar os produtos, além de linhas, programas e produtos de financiamento disponíveis para quem quer vender ao mercado externo. Também haverá um painel com foco em temas como a importância da certificação dos produtos para o comércio internacional, as ferramentas para auxílio à exportação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e, ainda, a apresentação de casos de sucesso e o passo-a-passo para as negociações com outros países.

‘‘Mas o tema principal do seminário é a importância da integração das cadeias produtivas para exportação. Essa integração significa promover uma parceria entre os elos da cadeia, através de contratos formais’’, diz Flávio Costa, analista de comércio exterior da Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e continua: ‘‘Você vai reunir produtores para produzir quantidade X, fornecer a uma indústria que por sua vez vai repassar esse produto ao distribuidor, para o mercado interno ou externo. A exportação, que será o nosso foco, é uma atividade que exige bastante escala. Quando se organiza vários produtores num condominio, por exemplo, se tem condiçoes de atender a demanda e quando se tem contratos para embasar essa parceria, eles ganham segurança jurídica’’, explica ele.

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