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terça-feira, 23 de setembro de 2008

SEAPPA (RS) faz diagnóstico da raiva bovina na fronteira

O chefe do setor de combate e profilaxia da raiva bovina da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio (Seappa), Nilton Rossato, estará no município uruguaio de Rivera a partir da próxima segunda-feira (22) para realizar um levantamento da atual situação da raiva bovina naquele país e dos riscos de novos casos de raiva que poderiam atingir o lado brasileiro da fronteira. A informação é da Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul.

Na quarta-feira (24) um encontro irá reunir representantes da Seappa, Ministério da Agricultura e governo uruguaio para discutir as estratégias de contenção da raiva que estão sendo adotadas pelo país vizinho. "Estamos preocupados porque já faz um ano que este problema surgiu no Uruguai e continuam morrendo animais vítimas da doença", afirma Rossato. A área onde estão concentrados os focos uruguaios é um dos principais motivos de preocupação, em uma zona próxima a nascente do rio Ibirapuitã.

"Nosso temor é de esses morcegos sigam o rio e avançem para o lado brasileiro, através do município de Alegrete", avalia. A avaliação da situação da doença no país vizinho deverá se estender até o dia três de outubro e não é descartada a possibilidade de realização de novas ações conjuntas para combater a crise uruguaia. "Por enquanto o principal motivo da visita ao Uruguai é mesmo a avaliação do quadro atual, mas não digo que não poderemos iniciar algum trabalho nesse período", afirma Rossato.

A raiva bovina é a causada pelo vírus Lyssavírus, transmitido pela mordida de morcegos hematófagos (que se alimentam de sangue). É a mesma doença apresentada pelos cães, porém, não há motivo para alarme da população local, já que só fica exposta ao vírus a pessoa que tem contato direto com o animal ou o morcego, especialmente secreções. Essas pessoas devem fazer a vacina anti-rábica. Os sintomas da enfermidade incluem agitação e agressividade, passando para a paralisia dos membros. A salivação torne-se intensa e o animal fica com olhar perdido. Como a doença é fatal, a morte ocorre de três a cinco dias após o início dos sintomas.

Fonte: Safras e Mercado

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