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terça-feira, 7 de outubro de 2008

Rebanho do Piauí pode sair do risco desconhecido para aftosa

A superintendente do Ministério da Agricultura no Ceará, Maria Luiza Rufino, disse na edição do Globo Rural, da última sexta-feira (03), que o Piauí e o Rio Grande do Norte saem este ano da situação de risco desconhecido para a aftosa. A previsão, segundo a superintendente, é de que no próximo ano fiquem com risco desconhecido só os estados do Ceará e Alagoas. “Então, praticamente, ficaremos isolados dos demais estados do Nordeste”, garantiu Maria Luiza Rufino.

Em Teresina, o veterinário Romualdo Ramos, gerente de Fiscalização Sanitária da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí, confirmou que a auditoria do Ministério da Agricultura está sendo aguardada para a primeira semana de novembro. De acordo com o seu levantamento, o Piauí poderá sair então do risco desconhecido para a febre aftosa para a condição de risco médio.

Romualdo Ramos informa que isso é um grande avanço da pecuária piauiense, mas não representa o fim da infecção do rebanho pela febre aftosa. Entretanto, assegura aos criadores piauienses a condição de comercializar o seu rebanho com estados vizinhos, situação que não é possível atualmente.

No vizinho estado a campanha de vacinação iniciada no dia 2 é para atingir um rebanho calculado em 2,3 milhões de cabeças de gado bovino e bubalino. No Piauí, a segunda etapa da campanha prevista para o próximo mês de novembro é imunizar com vacina em torno de 1,5 milhão de animais.

Segundo o gerente de Fiscalização Sanitária da Adapi, a presença dos técnicos do Ministério da Agricultura realizando a auditoria, não significa a suspensão da segunda campanha de vacinação do rebanho prevista para novembro no Estado do Piauí.

Já no Ceará, o Globo Rural ouviu da superintendente que \\\"ainda falta muito para que a gente saia deste risco desconhecido. Eu não acredito que neste fim de ano para o começo do ano seguinte a gente tenha condição de chamar uma nova auditoria e saia deste risco. E a parte preocupante é que o Piauí e o Rio Grande do Norte estão saindo”, alertou.

Segundo dados do Globo Rural, começou a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa no Ceará. O Estado, considerado de risco desconhecido para a doença, quer conquistar uma classificação melhor. É vacinando que os produtores previnem a febre aftosa. O Ceará realiza a segunda campanha este ano para conscientizar criadores sobre o risco da doença.

O Estado está na condição de risco desconhecido da aftosa. Por isso, enfrenta barreiras sanitárias para comercializar o rebanho com outros estados. Uma boa cobertura vacinal é um dos critérios para que o Estado não sofra restrições.

“É uma preocupação muito grande, porque temos animais no Ceará de grande linhagem genética e estamos preocupados em ficarmos isolados do resto do mundo por estarmos em risco desconhecido”, explicou o criador Cláudio Rocha.

Há 12 anos, nenhum caso de aftosa é registrado no Ceará. Mesmo assim, o Estado não melhorou a classificação para migrar a zona de risco médio da aftosa.

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