Parecido com a cana-de-açúcar, rico em fibras e bastante similar ao capim utilizado na alimentação animal, o capim-elefante tem alto potencial para uso como fonte direta de energia renovável e para produção de carvão vegetal. A Embrapa Agrobiologia, em parceria com o instituto de pesquisas tecnológicas da Universidade de São Paulo, o IPT, vem trabalhando há mais de 10 anos na seleção e avaliação de variedades desta cultura para uso com fins energéticos. São variedades que apresentam como características dominantes alta produção de biomassa com uso mínimo de fertilizante nitrogenado.
Há cerca de dois anos, em parceria com a Cerâmica União, de Campos, no norte fluminense, se iniciaram os estudos para uso do capim-elefante na queima direta nos fornos em substituição à lenha. A escolha das mudas mais eficientes de capim, assim como o plantio, é feito com a orientação dos pesquisadores da Embrapa Agrobiologia, enquanto o IPT orienta no sistema de queima direta que já foi implantado na indústria e vem sendo testado com resultados satisfatórios. Além de reduzir o custo com o gasto de gás, o capim garante uma boa produção, sem provocar danos ao meio
ambiente.
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